ATIVIDADE / SIMULADO DE PORTUGUÊS - GÊNERO: MEMÓRIAS LITERÁRIAS - INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO - 6º / 7º ANO

ATIVIDADE / SIMULADO DE PORTUGUÊS - GÊNERO: MEMÓRIAS LITERÁRIAS - INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO - 6º / 7º ANO

Leia um trecho do livro “Transplante de menina”, de Tatiana Belinky e responda às questões 1 e 2:

[...] Na avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, embicando no cais do porto [...] tivemos a nossa primeira impressão – e que impressão! – do carnaval brasileiro. [...] O que nós vimos, no Rio de Janeiro, não se parecia com nada que eu pudesse sequer imaginar nos meus sonhos mais desvairados. Aquelas multidões enchendo toda a avenida, aquele “corso” – desfile interminável e lento de carros, para-choque com para-choque, capotas arriadas, apinhados de gente fantasiada e animadíssima. Todo aquele mundaréu de homens, mulheres, crianças, de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos dançando e cantando, pulando e saracoteando, jogando confete e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros... 

1. O trecho do livro “Transplante de menina, de Tatiana Belinky, tem como finalidade:
a) informar sobre o Carnaval no Rio de Janeiro.
b) alertar sobre o perigo dos excessos no Carnaval.
c) descrever como era o Carnaval do Rio antigo.
d) contar a história do Carnaval do Rio de Janeiro.

2. Um trecho quem contém linguagem figurada é
a) "... tivemos a nossa primeira impressão – e que impressão!"
b) "O que nós vimos, no Rio de Janeiro, não se parecia com nada que eu pudesse sequer imaginar..."
c)"... e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros..."
d) "...  de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes..."

Leia e resolva às questões 2 e 3:


“ [...] Meu avô, pela, janela, me vigiava ou abençoava, até hoje não sei, com seu olhar espantado de quem vê cada coisa pela primeira vez. E aqueles que por ali passavam lhe cumprimentavam: “Oi, seu Queirós”. Ele respondia e rimava: “Tem dó de nós”. Minha avó, assentada na sala, fazendo bico de crochê em pano de prato, não via a rua. [...]”

3. O narrador é
a) o avô Joaquim.
b) o neto.
c) alguém que não participa da história.
d) a avó Maria.

4. No trecho: "Ele respondia e rimava: “Tem dó de nós”.", o uso dos dois pontos e as aspas em "Tem de dó de nós" foi usado para
a) intensificar uma emoção.
b) delimitar a fala do narrador. 
c) enfatizar um techo importante.
d) marcar a fala do personagem.

Leia o trecho do livro de Zélia Gattai, “Anarquistas graças a Deus” para resolver a questão:

Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não fosse a invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pelas ruas da cidade [...]. Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; nem mesmo o “Prédio Martinelli” – arranha-céu pioneiro em São Paulo, se não me engano do Brasil – fora ainda construído. Não existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia sons em aparelhos de alta fidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo para tudo, ninguém se afobava, ninguém andava depressa. Não se abreviavam com siglas os nomes completos das pessoas e das coisas em geral. Para que isso? Por que o uso de siglas? Podia-se ler tranquilamente tudo, por mais longo que fosse o nome por extenso – sem criar equívocos – e ainda sobrava tempo para ênfase, se necessário fosse.

5. A expressão temporal que  introduz a história num passado distante é
a)  “Não havia surgido ainda”;
b)  “ninguém se afobava”;
c)  “ainda sobrava tempo para ênfase”;
d)  “Naqueles tempos”.


Leia e resolva a questão:

[...] Cansado de tantas recordações, afasto-me do relógio e caminho até a janela, olho para fora. Assombrado, em vez de ver os costumeiros edifícios, cujos fundos dão para o meu apartamento em Ipanema, o que vejo é uma mangueira – a mangueira do quintal da minha casa, em Belo Horizonte. Vejo até uma manga amarelinha de tão madura, como aquela que eu quis dar para a Mariana e por causa dela acabei matando uma rolinha. Daqui da minha janela posso avistar o quintal, como antigamente: a caixa de areia que um dia transformei numa piscina, o bambuzal de onde parti para o meu primeiro voo.

6. A  expressão de lugar que marca o local onde o narrador mora hoje é
a) “o meu apartamento em Ipanema”
b) “Daqui da minha janela” 
c) “como antigamente” 
d)  “em Belo Horizonte”

Leia o trecho do livro “Por parte de pai”, de Bartolomeu Campos de Queirós e resolva a questão:

Dona Marieta, professora aposentada, vivia com o marido e dois filhos – Marília e Dirceu – em uma casa com alpendre e três andorinhas de louça. Falava alto sem errar uma palavra, sem deixar para trás erres ou esses. Fazia saudação para o prefeito em dia de posse, falava para o vigário no aniversário, cumprimentava o bispo na chegada para as crismas. Todo mundo tinha grande respeito não somente pela sua língua certa como também pelo rompante exaltado de sua voz. Sabia da vida de todos da cidade, com os segredos e mais suas maldosas deduções.

7. No trecho: "Sabia da vida de todos da cidade, com os segredos e mais suas maldosas deduções.",  comprova que uma das características de Dona Marieta era 
a) falar muito alto.
b) ser fofoqueira.
c) manter-se informada.
d) guardar segredos. 

Leia o trecho do texto de Gabriel Garcia Marquez, “Viver para contar” para resolver a questão:


Até a adolescência, a memória tem mais interesse no futuro que no passado, e por isso minhas lembranças da cidadezinha ainda não estavam idealizadas pela nostalgia. Eu me lembrava de como ela era: um bom lugar para se viver, onde todo mundo conhecia todo mundo, na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam num leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos.

8. No trecho  “Eu me lembrava de como ela era...” O termo destacado refere-se à
a) cidadezinha.
b) memória.
c) beira de um rio.
d) adolescência.

Leia o trecho do livro Transplante de menina, de Tatiana Belinky e responda a questão: 

[...] Todo aquele mundaréu de homens, mulheres, crianças, de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos dançando e cantando, pulando e saracoteando jogando confetes e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e a se enroscar nas todas dos carros... E os lança-perfumes, que que é isso, minha gente!

9. O uso do ponto de exclamação no final do texto demonstra
a) o horror da personagem ao ver pela primeira vez um lança-perfumes.
b) a dúvida do narrador se o objeto realmente era um lança-perfumes.
c) o entusiasmo da personagem diante de um objeto que ela não conhecia.
d) o medo da personagem diante do objeto desconhecido.

Leia um trecho de uma memória e resolva a questão:

“Depois do almoço, continuávamos o nosso turismo carioca. Papai e mamãe, mais o primo - feliz proprietário de uma "baratinha" - nos levavam, todos empilhados, a passear pela cidade do Rio de Janeiro.”

10. Nas memórias, frequentemente são utilizadas expressões da época em que se passa a história, a fim de aproximá-la do leitor. Na frase, pode-se afirmar que a palavra destacada significa
a) um inseto pequeno.
b) um tipo de carro.
c) uma bicicleta.
d) um bicho de estimação


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GABARITO
1C / 2C / 3B / 4D / 5D / 6A / 7B / 8A / 9C / 10B


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