Atividade de português de leitura e interpretação.
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Leia o texto abaixo para responder às questões 1 – 10:
NO TEMPO DA PANDEMIA
(Imagem: BBC)
E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram música
E descansaram e fizeram exercícios
E fizeram arte e jogaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram mais fundo
Alguém meditou
Alguém rezava
Alguém dançava
Alguém conheceu a sua própria sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.
E as pessoas curaram.
E na ausência de gente que vivia
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coração,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coração,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.
Catherine O'Meara
(Título adaptado. Original: Curar)
1. O texto foi escrito com o objetivo de
a) informar sobre o avanço de uma doença contagiosa pelo Brasil.
b) divulgar sobre a importância de ficar em casa em tempos de pandemia.
c) trazer uma reflexão sobre os dias difíceis vividos numa pandemia.
d) convencer o leitor sobre um assunto de interesse da população.
2. A repetição da conjunção “e” no início de alguns versos estabelece no poema sentido de:
a) explicação.
b) consequência.
c) oposição.
c) oposição.
d) adição.
3. No trecho: “E as pessoas ficaram em casa” revela um fato incomum na rotina das pessoas no Brasil. O que causou esse fato?
___________________________
4. O verbo “aprenderam” no verso: “E aprenderam novas maneiras de ser”, está conjugado na terceira pessoa do plural. A que palavra no poema o verbo se refere?
a) Livros.
b) Pessoas.
c) Novas maneiras.
c) Novas maneiras.
d) Exercícios.
5. O autor escreveu: “Alguém conheceu a sua própria sombra”. Isso significa que as pessoas passaram a reconhecer
a) seus próprios amigos.
b) os tamanhos das suas sombras.
c) a importância dos relacionamentos.
d) as suas próprias individualidades.
6. No verso: “Sem sentido e sem coração”, a expressão grifada significa
a) atitude de pessoa que não tem compaixão.
b) desejo profundo pela paz mundial.
c) um comportamento sem alegria.
d) cessar o sentimento de culpa.
7. Segundo o texto, o autoconhecimento produziu
a) o fortalecimento de boas práticas.
b) a mudança da própria concepção.
c) o engajamento entre as pessoas.
d) o aumento dos relacionamentos.
8. No trecho: “E quando o perigo acabou”, a palavra grifada estabelece ideia de
a) dúvida.
b) causa.
c) tempo.
c) tempo.
d) modo.
9. Localize no poema, uma palavra que possui o respectivo significado:
a) Intenso ________________
b) Falta __________________
c) Inábil __________________
d) Ameaça ________________
e) Concentração ___________
f) Povo ___________________
10. Pela leitura do poema, é possível concluir que a pandemia
a) só provocou a destruição no planeta.
b) aumentou o número de pessoas que rezam.
c) amenizou os impactos ambientais na terra.
d) contribuiu para a concretização de boas atitudes.
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GABARITO
1C / 2D / 3. A chegada da pandemia do novo Coronavírus. / 4B / 5D / 6A / 7B / 8C / 9. a) fundo, b) ausência, c) ignorante, d) perigo, e) meditou, f) gente / 10D
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Gostei do texto! Muito atualizado e de fácil entendimento. Parabéns!
ResponderExcluirQue bom!
Excluir1
ExcluirGostei
ResponderExcluirOBRIGADA!!!
ResponderExcluirGrato!
ExcluirEle é um soneto? Por que ?
ResponderExcluirNão é um soneto, é um poema.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá!! Para ser um "soneto", ele deveria de ter quatro estrofes, sendo as duas primeiras de quatro versos (quarteto) e as duas últimas de três versos (terceto). Como o exemplo a seguir:
ExcluirSONETO DE FIDELIDADE
1 De tudo, ao meu amor serei atento
2 Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
3 Que mesmo em face do maior encanto
4 Dele se encante mais meu pensamento.
1 Quero vivê-lo em cada vão momento
2 em louvor hei de espalhar meu canto
3 E rir meu riso e derramar meu pranto
4 Ao seu pesar ou seu contentamento.
1 E assim, quando mais tarde me procure
2 Quem sabe a morte, angústia de quem vive
3 Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Obrigado!!!
ResponderExcluir😃
ExcluirO autor desse poema não é Antônio Fagundes e sim Catherine M. O’Meara: https://boasnovasmg.com.br/2020/07/01/a-cura-belo-poema-para-acalmar-a-alma-em-tempo-de-covid/ .
ResponderExcluirOlá, Giovannia, tudo bem? Fizemos a conferência de sua informação e ela está correta. Entramos em contato com um outro site o qual tivemos como referência. Grato por sua observação e pedimos desculpas a todos pelo equívoco do autor. Um poema maravilhoso, escrito há tanto tempo e que parece tão atual. Grato pela sua observação. Equipe Tudo Sala de Aula.
ExcluirClene , gostei muito do conteúdo e da explicação, parabéns pra vocês ,nos ajudam bastante, sucesso e vida longa obrigada
ResponderExcluirAgradecemos por todo carinho! Conte sempre conosco.
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