SIMULADO DE PORTUGUÊS 07 - DIVERSAS HABILIDADES - 8º ANO E 9º ANO

SIMULADO DE PORTUGUÊS 07 - DIVERSAS HABILIDADES - 8º ANO E 9º ANO

 Simulado de Português (07) para o 8º ano e 9º ano com gabarito.

 Você pode baixar este simulado em PDF no final, pronto para impressão.

O simulado de língua portuguesa abaixo contém questões de diversas bancas oficiais responsáveis em monitorar as expectativas de aprendizagens dos estudantes.

Simulado de português para o 8º ano e 9º ano

Leia o texto abaixo.

Congresso internacional do medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos,
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, 
o medo dos soldados, o medo das mães, [...] cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
Depois morreremos de medo
E sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

ANDRADE, Carlos Drummond de

1 (SAEGO). Nesse texto, há presença de ironia no verso:
a) “Provisoriamente não cantaremos o amor, ”.
b) “Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, ”. 
c) “cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, ”.
d) “e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.”. 

Leia o texto abaixo.

Você tem que...
... conhecer o tetravô do iPhone na mostra “Tão Longe, Tão Perto”, da Fundação Telefônica, no Museu Nacional da República, em Brasília.

Quem hoje anda todo pimpão com um smartphone no bolso mal imagina que o primeiro aparelho de telecomunicação levava mensagens de um lado para o outro usando uma tecnologia copiada do envio de sinais de fumaça dos índios. 
Trata-se do telégrafo óptico, inventado na França em 1794. Essa é uma das muitas curiosidades da exposição “Tão Longe, Tão Perto”, que comemora os 10 anos da Fundação Telefônica. 
Outra surpresa é uma experiência que não evoluiu, pelo menos da maneira como foi concebida, o videofone.
Há ainda o primeiro modelo a chegar ao Brasil em escala comercial, em 1892, o “pé de ferro”. Foi com ele que os cariocas começaram a desfrutar das primeiras linhas do País a partir de 1883. 
Quem não puder se deslocar até Brasília terá outras chances de dar graças aos céus por viver no século 21. 
Em 2010, a mostra migra para São Paulo. A ideia de Peter Schulz, físico da Unicamp e curador do evento, é captar o maior público possível, fazê-lo interagir com os aparelhos e produzir um vídeo.

LUCENA, Mariana. Galileu

2 (SADEAM). Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião do autor é:
a) “... o primeiro aparelho de telecomunicação levava mensagens de um lado...”.
b) “Trata-se do telégrafo óptico, inventado na França em 1794.”.
c) “... terá outras chances de dar graças aos céus por viver no século 21.”. 
d) “A ideia de Peter Schulz [...] é captar o maior público possível, fazê-lo interagir...”. 




3 (SADEAM). A informação principal desse texto é o
a) convite direto para a exposição.
b) histórico das telecomunicações.
c) local onde a exposição começa.
d) motivo da criação da exposição. 

Leia o texto abaixo.

A última vez

Pela última vez, Martinho desejava olhar ainda o campo de futebol dos maiores e a mata que começava depois do muro de barro. 
O território meio selvagem que ia até o riacho. Já se despedira dos colegas quando terminaram as aulas e ainda a pouco deixara o último adeus aos alunos que não tinham ido para casa passar as férias. 
Com a superioridade que lhe davam os seus dezoito anos e o curso acabado, via o grupo de crilas, como eram chamados os meninos mais novos que se preparavam para o exame de admissão. 
Havia nos seus olhos também um certo carinho para aqueles crilas assanhados como um bando de pardais ao entardecer. 
Teve vontade de contar-lhe um pouco da vida que encontrariam naquele mundo novo que era o colégio, mas se calou, não queria atrapalhar o prazer das descobertas ou da dor das experiências novas. 
Depois, seria inútil qualquer conselho, cada um tinha a sua própria visão da vida, cada um sofria à sua maneira, cada um no seu mundo. 
O menino divagava, era uma boia solta naquele mar de tarde.

DOURADO, Autran.

4. (IDEPB) No trecho “O menino divagava, era uma boia solta naquele mar de tarde. ”, a expressão destacada foi empregada para indicar que o menino
a) era uma boia.
b) parecia perdido.
c) flutuava no pátio.
d) estava no mar.

5. (TSA). Segundo o texto, como eram chamados os meninos mais novos que se preparavam para o exame de admissão?
a) Crianças.
b) Guris.
c) Martinho.
d) Crilas.




Leia o texto abaixo.

A Amazônia é nossa

Trecho de um debate com Cristovam Buarque

[...] Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. [...]
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizaremos as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o país onde elas nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. [...] 
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo [...]. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

BUARQUE, Cristovam

6. (IDEPB). Qual é a opinião do autor desse texto a respeito da internacionalização da Amazônia?
a) A Amazônia deve ser internacionalizada em troca da dívida.
b) A Amazônia é um patrimônio brasileiro e dos EUA.
c) A floresta é patrimônio brasileiro e lutará para continuar assim.
d) A floresta nas mãos dos brasileiros corre um grande risco.

7. (TSA) Segundo o texto, nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de
a) internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
b) internacionalizar as crianças, tratando-as todas elas, não importando o país onde elas nasceram.
c) internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de estrangeiros.
d) internacionalizar as reservas de petróleo do mundo inteiro. 




Leia os textos abaixo.

Texto 1

Reinações de Narizinho

Numa casinha branca, lá no Sítio do Pica-Pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:
– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.

LOBATO, Monteiro. 

Texto 2

Sítio do Pica-Pau amarelo

“Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”
Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do Pica-Pau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto!

infancia80.com.br

8. (Spaece) Esses dois textos têm em comum
a) a vida de Monteiro Lobato.
b) as histórias de Narizinho.
c) o lugar onde as histórias acontecem.
d) os programas infantis na TV.

9. (TSA) No trecho: “O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto!”, a palavra grifada é um exemplo de linguagem
a) formal.
b) técnica.
c) regional.
d) coloquial. 

Leia o texto abaixo.

 
portalturmadamonica 

10. (SAEPI). Por que o Cascão jogou o sapato no Cebolinha?
a) O Cascão não estava gostando da música.
b) O Cascão queria provocar o Cebolinha.
c) O Cebolinha queria o seu sapato de volta.
d) O Cebolinha não queria brincar com o Cascão.


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GABARITO
1D / 2C / 3B / 4B / 5D / 6C / 7A / 8C / 9D / 10A

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