QUIZ DE PORTUGUÊS - 13 - DIVERSAS HABILIDADES - 8º ANO E 9° ANO
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Prova online de Língua Portuguesa 8º ano e 9º ano com diversas habilidades
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Leia o texto abaixo.
As enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquele trabalho de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.
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A expressão que revela uma opinião sobre o trecho destacado a seguir “... vinham todos dormir em nossa casa” , é
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Que função desempenha a expressão destacada no texto “... o volume do rio cresceu TANTO QUE a família defronte teve medo.” (2º parágrafo)
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Esse texto tem como finalidade
Leia o texto abaixo.
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.
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Em que trecho do texto, verifica-se a ideia de personificação de um ser?
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No trecho “...o menino ficou mudo de beleza”, a escolha da expressão pode ser substituída, sem perder o sentido, por
Leia o texto abaixo.
O cabo e o soldado
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava. Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem: — Eu sou irmão da vítima. Todos olharam e logo o deixaram passar. Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado: — Ora essa, o parente é seu.
Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.
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No texto, o traço de humor está no fato de
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Considerando o meio de circulação do texto, presume-se que a finalidade do texto é
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No trecho “...e logo o deixaram passar.” A palavra sublinhada “o” faz referência a que outra palavra apresentada no texto?
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O trecho “Quando chegou ao centro da multidão” apresenta ideia de
Leia o texto abaixo.
A namorada
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a namorada respondesse pela mesma pedra Era uma glória! Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira E então era agonia. No tempo do onça era assim.
Manoel de Barros. Fonte: Disponível em: http://www.releituras.com/manoeldebarros_namorada.asp. Acesso em 21/02/2013.
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