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A expressão “desapegar”, no contexto do anúncio, estimula
Leia os textos abaixo.
Texto 1
Mapa da Devastação
A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.
Texto 2
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.
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Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
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A finalidade dos textos é
Leia o texto abaixo.
Biotecnologia contra a seca
Produção agrícola e falta d’água nunca falaram a mesma língua, mas devem começar a se entender em breve. Pesquisadores brasileiros identificaram no café um gene capaz de tornar plantas resistentes à seca. Ele foi selecionado dentre 155 mil sequências genéticas que haviam sido decifradas em 2004. Para verificar se o gene escolhido estava realmente relacionado à adaptação da planta ao estresse hídrico, as equipes de Marcio Alves Ferreira, do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Eduardo Romano, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), submeteram mudas da espécie Coffea arabica, a mais usada comercialmente, a longos períodos sem água. Eles observaram que, quanto mais seco ficava o ambiente, maior era a contribuição desse gene na proteção da planta. O passo seguinte foi transferir o gene para uma planta de laboratório e testar nela essa característica. Nessa etapa, os resultados também foram positivos. “As análises mostraram que o gene não só confere a característica como pode transmiti-la às futuras gerações”, conta Ferreira. O grupo adianta que pretende testar em campo a resistência à seca em plantas como soja, cana-deaçúcar e algodão, mudas mais fáceis e rápidas de serem manipuladas que o café. “Se responderem como a modelo, não deve demorar muito para que essas plantas cheguem ao mercado. Algo como de cinco a 10 anos”, estima Ferreira.
Ciência Hoje, n. 280, v. 47, abr. 2011, p. 58. (P090537C2_SUP)
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Qual é a informação principal desse texto?
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No trecho “... quanto mais seco ficava o ambiente, maior era a contribuição...” (ℓ. 9-10), as expressões destacadas indicam
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A linguagem utilizada no trecho “Num fica aí parado!” é
Leia o texto abaixo.
Fantoches
Do outro lado do muro do parque, havia uma pequena casa. Diziam que era habitada por um homem muito velho. Mas nunca ninguém o havia visto. Ele era misterioso, nunca falou com ninguém e ninguém sabia o que ele fazia. [...] Um dia as crianças estavam jogando bola na quadra, e a bola passou por cima do muro. Ninguém se atreveu a ir atrás: ela tinha caído no jardim do velho. Então o professor foi até lá. Bateu na porta do velho e, quando ele atendeu, cumprimentou-o com rispidez. “E então, professor, o que aconteceu?” – perguntou o velho. O professor explicou o que tinha acontecido. “Siga-me” – murmurou então. Para ter acesso ao jardim, era preciso atravessar a casa inteira. Era uma casa estranha, cheia de objetos surpreendentes. Cheirava à madeira e tinta. Quando entrou na sala, o professor olhou ao redor e viu que estava cheia de fantoches, bonecos de madeira esculpidos lindamente. O velho homem devolveu a bola para o professor. “São muito bonitos os seus fantoches, onde você os comprou?” – quis saber o professor. “Eu não os comprei.” – respondeu o velho. “Quer dizer... sim” – explicou o velhinho – “Sou eu quem os faço. Também faço show às vezes.” O professor, admirado, disse: “Muito interessante! Gostaria que o senhor mostrasse isso para as nossas crianças.” Dias depois, o professor organizou um espetáculo para que o velho homem apresentasse suas marionetes para as crianças. Elas ficaram fascinadas. Desde então, a cada semana, o velho homem dá aulas de escultura e ensina as crianças a fazerem lindos fantoches.
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora, 2010. p. 162. Fragmento. (P050019F5_SUP)
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No trecho “Ele era misterioso,...” (ℓ. 2), o termo em destaque refere-se à palavra