Atividade de História sobre a Produção Açucareira no Brasil no Período Colonial para o 6º ano e 7º ano com gabarito.
Planejamento para o professor
Objeto do conhecimento: Produção Açucareira no Brasil.
Habilidade da BNCC: (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial. (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
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1. Acredita-se que o açúcar surgiu na Índia por volta dos anos 6.000 a.C., e até meados do século XVIII, esse item foi considerado uma valiosa especiaria, utilizada como remédio, adoçante e até mesmo como adorno de luxo. Porém, para Portugal, significou uma mudança econômica importantíssima, pois:
a) ajudou na recuperação financeira de Portugal após a crise da exportação de especiarias na década de 1520.
b) contribuiu para o crescimento da industrialização portuguesa, através das fábricas ligadas às monarquias.
c) favoreceu o surgimento de empresas ligadas à importação de produtos industrializados no século XX.
d) prejudicou a economia portuguesa, porquanto, substituiu a mão de obra escrava pela assalariada nos anos 1870.
2. Além dos interesses econômicos, assinale a alternativa que corresponde aos demais interesses da coroa portuguesa ao incentivar a plantação de cana-de-açúcar no Brasil.
a) Incentivar o avanço do catolicismo através das missões jesuíticas.
b) Incentivar o crescimento econômico dos indígenas.
c) Proteger o litoral das invasões de outros países europeus.
d) Estabelecer relações comerciais com os Estados Unidos.
3. No intuito de favorecer a ocupação do Brasil, a Coroa Portuguesa colocou em prática o sistema de capitanias hereditárias em 1534. Assim, essas capitanias eram grandes áreas de terras doadas aos chamados capitães donatários que, por sua vez, doavam sesmarias a colonos que desejassem investir no cultivo de cana-de-açúcar. Sobre as sesmarias, assinale a alternativa correta.
a) Eram grandes faixas de terras que partiam do litoral até o centro do Brasil.
b) Era uma forma de governo onde a igreja controlava no lugar do rei, influenciando na sociedade como um todo.
c) A criação das sesmarias tinha o intuito de incentivar o cultivo das terras das capitanias hereditárias.
d) As sesmarias serviam para abrigar negros escravizados que fugiam das fazendas de café no Sudeste.
Observe a charge abaixo para responder às questões 04 e 05:
4. Com base nas características da etnia apresentadas na frase exclamada por um dos personagens, pode-se afirmar corretamente que se trata de uma crítica
a) às leis de terras que deixavam apenas os portugueses adquirirem propriedades no Brasil.
b) ao regime de escravização de negros africanos, para trabalhar nas lavouras de cana no Brasil colonial.
c) na busca por direitos trabalhistas pela população negra no Brasil durante os anos de industrialização.
d) ao enriquecimento da população negra no período colonial através da doação das capitanias hereditárias.
5. A charge faz uma crítica à estrutura de produção agrícola do Brasil que segue o modelo denominado “plantation”. Essa forma de produzir era característica das colônias de exploração europeias que juntamente com a escravidão possuía mais outros 2 pilares, totalizando três. Esses pilares juntos formavam a sigla MEL. Assinale a alternativa que corresponde aos outros pilares.
a) Monarquia e União.
b) Estrutura e Rivalidade.
c) Cidadania e Sociedade.
d) Monocultura e Latifúndio.
6. Leia o trecho abaixo.
“Muitos engenhos que existiam na colônia empregavam os trabalhadores assalariados, que, juntamente com os escravizados, dividiam os pesados afazeres e o extenso processo da produção do açúcar. Os trabalhadores assalariados dos engenhos nordestinos e de São Paulo eram separados em funções, portanto cada trabalhador assalariado tinha um ofício e desempenhava determinadas tarefas.
(…) A principal pessoa que gerenciava e ditava o ritmo da produção no engenho era conhecida como feitor-mor e sua tarefa era administrar o engenho para o senhor de engenho, dono da produção. Outro ofício bastante importante era o mestre de açúcar, que controlava o trabalho de beneficiamento do açúcar.
Existia também a ofício de banqueiro: sua função era substituir o mestre-de-açúcar no período noturno. Quem trabalhava na purificação do açúcar era o purgador; o caldeireiro trabalhava nas caldeiras; e o oficial do açúcar auxiliava o mestre de açúcar.”
https://brasilescola.uol.com.br
Acesso em: 07/05/2023
De acordo com o texto, é correto afirmar que:
a) nas lavouras de açúcar havia apenas trabalhadores escravizados.
b) nas lavouras de açúcar havia apenas trabalhadores assalariados.
c) nas lavouras de açúcar não havia trabalhadores, apenas familiares dos donos.
d) nas lavouras de açúcar havia trabalhadores escravizados e assalariados.
7. A primeira tentativa de uso do trabalho escravo no Brasil foi feita com a utilização da mão de obra indígena, porém, por vários fatores, passou a ser substituída pela mão de obra de africanos escravizados.
“Índios soldados da província de Curitiba escoltando prisioneiros nativos”, tela de Jean-Baptiste Debret (Foto: Wikimedia Commons)
Assinale abaixo a alternativa que NÃO corresponde a um dos motivos que levaram a essa substituição.
a) Diminuição da população indígena por conta de epidemias e conflitos.
b) A resistência dos povos indígenas à escravidão através de lutas, fugas e até suicídio.
c) As boas relações dos portugueses e os comerciantes africanos ligados ao mercado de escravos.
d) Os acordos entre líderes indígenas e líderes portugueses no intuito de libertar indígenas escravizados.
8. A criação de engenhos no Brasil só foi possível graças aos investimentos estrangeiros, que garantiram os recursos para a construção dos espaços e a compra do maquinário. Sabendo disso, faça a correspondência de cada ambiente da fazenda de cana do Brasil Colonial.
9. Leia a notícia abaixo.
Brasil voltará a ser o maior produtor de açúcar em 2023/24, diz Czarnikow.
A Czarnikow, trading britânica de alimentos e serviços, acredita que o Centro-Sul do Brasil produzirá 36,3 milhões de toneladas de açúcar na safra 2023/24, enquanto a Índia deverá produzir 35,5 milhões de toneladas. Se a projeção se confirmar, o Brasil voltará a ter o título de maior produtor mundial de açúcar, que foi do país indiano nos últimos dois anos.
De acordo com Ana Zancaner, consultora da trading, ao contrário da safra passada, o açúcar deve continuar a oferecer melhores retornos que o etanol quando a safra começar em abril.
“Em 2022, os preços do etanol ficaram acima/próximos do açúcar até meados de junho. Consequentemente, as usinas priorizaram a produção de etanol em detrimento do alimento pela primeira vez desde 2019. Em 2023, esperamos que as usinas priorizem o açúcar, o que significa que 2,2 milhões de toneladas a mais de açúcar devem ser produzidas no 2T 23 em comparação com o 2T”22”, explica.
http://www.udop.com.br
Ainda na atualidade, o Brasil se destaca na produção de açúcar a nível mundial. Com base no texto acima, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Espera-se que o Brasil produza mais de 36 milhões de toneladas de açúcar na safra 2023/24.
b) A projeção de produção de açúcar da Índia será de 25,5 milhões de toneladas.
c) O etanol mais caro que o açúcar fez as usinas priorizarem a produção de etanol em 2022.
d) A diferença entre a produção esperada para 2023/24 entre Brasil e Índia é menor que 1 milhão de toneladas.
10. Apesar de o açúcar ter sido a principal fonte de renda do Brasil durante os primeiros séculos de colonização, a cana-de-açúcar não era a única fonte de renda do Brasil Colonial. Observe o mapa abaixo, ele trata sobre a economia do Brasil no Século XVII. Com base na imagem e nos conhecimentos adquiridos, assinale a alternativa correta.
a) As Drogas do Sertão (guaraná, urucum, gergelim, cacau, baunilha e etc.) eram produzidas no Nordeste.
b) As plantações de cana-de-açúcar estavam localizadas principalmente na Região Sudeste do Brasil.
c) A principal fonte de renda da região Nordeste, nesse período, era a pecuária, principalmente no sertão.
d) A prática da mineração já ocorria em mais de 50% do território brasileiro durante o século XVII.
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