Atividade Interdisciplinar sobre o Combate à Homofobia para o 8º ano, 9º ano e 1º ano médio com texto e gabarito.
Planejamento para o professor
Objeto do conhecimento: Combate à Homofobia
Objetivo da Aula:
Habilidade da BNCC:
Download do conteúdo disponível no final da publicação
COMBATE À HOMOFOBIA
Texto de Cristiane Silva (Adaptado por TSA)
A empatia envolve três componentes: afetivo, cognitivo e reguladores de emoções. O componente afetivo baseia-se em compartilhar e na compreensão de estados emocionais de outros. O componente cognitivo refere-se à capacidade de deliberar sobre os estados mentais de outras pessoas. Em resumo, é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Se todos a possuíssem, com certeza o mundo estaria cheio de indivíduos melhores, principalmente por saber e sentir na pele a dor de ser discriminado e/ou ser diminuído como pessoa. Atualmente a sociedade brasileira se encontra em um verdadeiro paradoxo, aceitar ou rejeitar o comportamento e a sexualidade das pessoas que se definem como LGBTQI+.
Data Importante
O Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia é celebrado em 17 de maio. A data refere-se ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou a homossexualidade da classificação de doenças e problemas relacionados à saúde. Nesta data, desde 2010, são realizadas inúmeras atividades que promovem e apoiam a igualdade dos direitos homossexuais e demais pessoas que se encaixam na comunidade LGBTQI+ no Brasil.
O que é a Homofobia?
No dicionário, homofobia significa: “aversão ou rejeição a homossexual (quem se relaciona com alguém do mesmo sexo)”. Esse termo foi usado pela primeira vez na década de 70 nos Estados Unidos e difundido no mundo por volta da década de 90. As formas mais evidentes de manifestação da homofobia, bifobia e transfobia são: agressão verbal e moral, agressão física, agressão sexual, violência psicológica e tentativa de assassinato.
No Brasil
Os números que mostram a intolerância contra a comunidade LGBT no Brasil são assustadores. Segundo o relatório “Mortes violentas da população LGBT no Brasil”, no ano de 2020, foram registradas 420 mortes de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, sendo 320 homicídios. Isso traduz uma realidade em que a cada 20 horas uma pessoa com uma dessas orientações sexuais morre de forma violenta vítima da LGBTfobia. Há apontamentos de que o Brasil é o “campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais”. Os dados mostram que, a partir de 2000, o aumento no número de mortes de LGBTs causadas pela discriminação foi considerado alarmante.
Refletindo
Todo o preconceito ainda existente em diversos países e sociedades reflete diretamente na vida de LGBTs, que não conseguem ter liberdade, paz e segurança, não podem exercer a sua cidadania e viver de forma “normal” e segura. Mas em algumas regiões, isso ainda é muito mais evidente: em 70 países, a relação homossexual é considerada um crime. A contagem foi feita nas nações que fazem parte da Organização das Nações Unidas (ONU).
Conquistas para a comunidade LGBT
Uma das conquistas mais importantes para a comunidade LGBT é a evolução na legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo pelo mundo. O Brasil passou a garantir aos casais homoafetivos o direito de se casarem no civil em 2013 com a publicação da Resolução 175 pelo Conselho Nacional de Justiça. Nos Estados Unidos, essa legalização aconteceu em junho de 2015. Com essa grande conquista, os homossexuais passaram a usufruir dos direitos legais que antes eram somente dos casais héteros, como a partilha de bens, pensões, adoções de filhos e outros. No Brasil, o crime de homofobia foi considerado pelo STF ao crime de racismo, quem discriminar, ofender ou agredir alguém por causa de sua orientação sexual estará sujeito às mesmas penalidades previstas para o crime de racismo, que é a reclusão de um a três anos, mais multa. É nítido ainda que um grande preconceito existe contra o homossexualismo na sociedade e que, infelizmente, isso reflete em atos desumanos de extrema violência. Sofrer discriminação e preconceito é totalmente desnecessário e desumano, e infelizmente vivemos em uma sociedade na qual ninguém está livre de passar por uma situação desse tipo, em algum momento da vida.
https://www.ultimatum.com.br/combate-a-homofobia-o-que-voce-ja-sabe-ou-ainda-precisa-saber/
Observação: Alguns trechos do original foram retirados pelo site Tudo Sala de Aula. Conteúdo completo no link acima.
Atividades
1. Você já deve ter ouvido alguém falar que o mundo precisa de mais empatia (talvez até você mesmo já tenha falado isso). Segundo o texto, que alternativa abaixo melhor define o significa desta expressão?
a) O compartilhamento unificado dos estados emocionais humanos.
b) A capacidade de deliberar sobre os estados mentais de outras pessoas.
c) A capacidade de se colocar no lugar do outro.
d) Apenas a compreensão de estados emocionais de outros.
2. O componente cognitivo da empatia refere-se, principalmente, ao comportamento de
a) compartilhar estados emocionais importantes.
b) compreender os estados emocionais de outros.
c) deliberar sobre os estados emocionais alheios.
d) regular as emoções individuais.
3. Segundo o texto, o que é homofobia?
4. De acordo com o texto, qual país é considerado o “campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais”?
a) Brasil.
b) Estados Unidos.
c) Alemanha.
d) França.
Leia o texto e responda às questões 5 e 6.
5. Que tipo de reflexão essa charge provoca sobre a importância de tratar a todos como seres humanos, independentemente de sua orientação sexual?
6. Qual é a mensagem principal transmitida pela charge em relação à identidade sexual?
a) A orientação sexual define totalmente a identidade de uma pessoa.
b) A orientação sexual não deve interferir na relação entre seres humanos.
c) A identidade sexual é motivo suficiente para discriminação e agressão.
d) A identidade sexual é um aspecto secundário da identidade de uma pessoa.
7. Quais são os principais estereótipos e preconceitos relacionados à homofobia e como eles podem ser desconstruídos?
8. Quais são os desafios enfrentados por pessoas LGBTQ+ em relação à sua aceitação familiar e social, e como podemos apoiá-las?
9. Como o respeito à diversidade e a valorização da igualdade podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e livre de preconceitos?
a) Ao respeitar a diversidade, promovemos a exclusão e a discriminação de grupos minoritários.
b) A valorização da igualdade não tem impacto na construção de uma sociedade justa e livre de preconceitos.
c) O respeito à diversidade e a valorização da igualdade fortalecem o convívio pacífico e respeitoso entre diferentes grupos, reduzindo preconceitos e estereótipos.
d) A sociedade não precisa se preocupar com o respeito à diversidade, caso haja leis de proteção aos direitos das minorias.
10. Segundo o texto, quais são as leis e políticas existentes para combater a homofobia e garantir os direitos das pessoas LGBTQ+? Em sua opinião, essas medidas são suficientes?
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