Quiz de Português sobre o Descritor do Saeb D18 - 8° ano e 9° ano
PorTudo Sala de Aula-
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Prova online de Língua Portuguesa 8º ano e 9° ano sobre o Descritor D18 do Saeb (" Reconhecer efeito de sentido de palavra ou expressão.").
É necessário resolver todas as questões para gerar o resultado. Boa sorte!
Exibir respostas somente após resolver todas as questões:
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Leia um trecho do poema Congresso Internacional do Medo de Carlos Drummond de Andrade para resolver à questão:
"Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio, porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.” O poeta, no último verso, atribuiu ao medo a figura de um pai, transformando-o em um companheiro.
Assim sendo, nesse verso, é possível notar a figura de linguagem chamada
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Leia o texto abaixo.
DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
As informações da desigualdade no Brasil são de arrepiar. Escolha qualquer indicador, mulheres e negros estão sempre abaixo de homens e brancos. No país, a renda do 1% mais rico é igual à dos 99% restantes. E ricos ficam cada vez mais ricos e pobres mais pobres. No mundo, há 62 indivíduos com renda somada de US$ 1,7 trilhão, igual ao que ganham os 50% mais pobres do planeta. Mas nós, brasileiros, somos campeões mundiais em desigualdade.
O pior é que a maioria dos pobres no Brasil vive na periferia das cidades. Sonha com melhor emprego, transporte, segurança, saúde e educação. Mas sofre as mazelas do dia a dia. Quem mora na Restinga gasta três horas para ir e voltar do trabalho.
É claro que só sairemos do buraco se enfrentarmos a crise da Previdência, as distorções nas relações de trabalho e se tornarmos a economia mais competitiva. Mas, sem políticas que promovam melhor distribuição de renda e serviços públicos de melhor qualidade, o Brasil nunca avançará. É preciso cuidar dos mais vulneráveis. E isso exige patriotismo. Olhar menos para o próprio umbigo. Aceitar perder privilégios. É a única forma através da qual filhos de quaisquer brasileiros, sobretudo os mais pobres, poderão se tornar, um dia, profissionais mais competitivos. O Brasil está ruim até para os ricos. Muitos mantêm seus negócios aqui, mas a família já foi embora, para fugir da violência. Imagine a vida de quem não tem alternativa a não ser ficar.
Gilberto Schwartsmann. (Médico e professor)
A expressão “Olhar menos para o próprio umbigo” significa:
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Leia o texto.
Sinal Olá, como vai? Eu vou indo e você, tudo bem? Tudo bem, eu vou indo, correndo Pegar meu lugar no futuro, e você? Tudo bem, eu vou indo em busca De um sono tranquilo, quem sabe? Quanto tempo, pois é, quanto tempo Me perdoe a pressa É a alma dos nossos negócios Qual, não tem de que Eu também só ando a cem Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí Pra semana, prometo, talvez Nos vejamos, quem sabe Quanto tempo, pois é, quanto tempo Tanta coisa que eu tinha a dizer Mas eu sumi na poeira das ruas [...]
Paulinho da Viola.
Na expressão, “...só ando a cem” o autor quis dizer que anda com
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Leia o texto a seguir.
“Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará”.
Patativa do Assaré
Quando escreveu “Sou cabra da Peste”, o autor quis dizer que o nordestino é
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Leia o texto a seguir.
As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região, não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias.
No texto, o uso da expressão “É mata que não tem mais fim” revela
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Leia o texto.
As expressões do texto “mucumbu”, “meio das pazes” e “titela” são empregadas no texto com o objetivo de
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Leia o texto.
Letras
Se um dia nós se gostasse Se um dia nós se querem-se Se nos dois se empareasse Se juntin nós dois vivesse Se juntin nós dois morasse Se juntin nós dois durmisse Se juntin nós dois morresse Se pro céu nos assubisse Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolisse E se eu me arriminasse E tu com eu insistisse pra que eu me aresolvesse E a minha faca puxasse E o bucho do céu furasse Talvez que nos dois ficasse Talvez que nos dois caísse E o céu furado arriasse e as virgem todas fugisse
A expressão “empareasse” possui sentido de
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Leia o texto abaixo.
De acordo com o filósofo Platão, a associação entre saúde física e mental seria imprescindível para a manutenção da integridade humana. Nesse contexto, elucida-se a necessidade de maior atenção ao aspecto psicológico, o qual, além de estar suscetível a doenças, também é alvo de estigmatização na sociedade brasileira. Tal discriminação é configurada a partir da carência informacional concatenada à idealização da vida nas redes sociais, o que gera a falta de suporte aos necessitados. Isso mostra que esse revés deve ser solucionado urgentemente. Sob essa análise, é necessário salientar que fatores relevantes são combinados na estruturação dessa problemática. Dentre eles, destaca-se a ausência de informações precisas e contundentes a respeito das doenças mentais, as quais, muitas vezes, são tratadas com descaso e desrespeito. Essa falta de subsídio informacional é grave, visto que impede que uma grande parcela da população brasileira conheça a seriedade das patologias psicológicas [...]
Raíssa Picolli Fontoura
No trecho: “Essa falta de subsídio informacional é grave, visto que impede...”, a expressão grifada estabelece relação de:
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Leia o texto abaixo.
“A seca fez eu desertar da minha terra Mas felizmente Deus agora se alembrou De mandar chuva Pr'esse sertão sofredor Sertão das muié séria Dos homes trabaiador”
Luiz Gonzaga e Zé Dantas
Com que sentido a palavra sofredor foi utilizada nesta estrofe?
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Leia o texto abaixo.
A POMBA E A FORMIGA
Uma pomba branca bebia água no riacho quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
– Socorro, socorro, estou me afogando!
Era uma formiga, que a correnteza forte arrastava. A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?” Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem.
Aliviada a formiga queria agradecer a pomba, mas onde será que ela estava?
Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque quando viu um camponês descalço, armado de arco e flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um galho. Era justamente a pomba branca que, sem desconfiar de nada, dormia tão profundamente que até roncava.
“Preciso avisá-la”, pensou a formiga, desesperada.
Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês malvado.
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram caídos na terra.
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O camponês foi embora, furioso, resmungando:
Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba assada...
MORAL DA HISTÓRIA: “O bem que fazemos, um dia volta para nós. ”
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