Quizzes de Português – 6º ao 9º ano

Quiz de Português sobre o Descritor do Saeb D10 - 8° ano e 9° ano


Prova online de  Língua Portuguesa 8º ano e 9° ano sobre o Descritor D10 do Saeb 



É necessário resolver todas as questões para gerar o resultado. Boa sorte!

quiz de língua portuguesa diversas habilidades 8º ano e 9º ano

Exibir respostas somente após resolver todas as questões:


Leia e responda. 

DIFERENÇAS 

     Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês depositando um prato de arroz na lápide ao lado. 

     Ele vira para o chinês e pergunta-lhe: 

     – Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz? 

     E o chinês reponde-lhe: 

     – Sim, quando o seu vier cheirar as flores! 

     Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. 

     As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam diferentemente. Nunca as julgue, apenas compreenda-as. 

Fonte: http://didoreflexao.comunidades.net/ 

Qual trecho desse texto indica que ele é narrado em terceira pessoa (narrador observador)?





Leia o texto abaixo. 

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO 

     Eugênio viu um vulto familiar surgir a uma esquina e sentiu um desfalecimento. Reconheceria aquela figura de longe, no meio de mil… Um homem magro e encurvado, mal vestido, com um pacote no braço, o pai, o pobre Ângelo. Lá vinha ele subindo a rua. Eugênio sentiu no corpo um formigamento quente de mal-estar. Desejou – com que ardor, com que desespero! – que o velho atravessasse a rua, mudasse de rumo. Seria embaraçosos, constrangedor se Ângelo o visse, parasse e lhe dirigisse a palavra. 

VERISSIMO, Erico. 

Quem conta a história é um





Leia e responda. 

MARIPOSAS 

     Numa fábula árabe, as mariposas queriam entender sobre a luz. Elas desejavam saber o segredo de se sentirem tão fascinadas pela chama de uma vela. O que as deslumbrava? Seria a luz ou o calor? Pediram a ajuda da mariposa-rainha. Depois de meditar sobre o assunto, ela aconselhou que cada uma, individualmente, procurasse encontrar a resposta. Todas saíram procurando desvendar o mistério do fogo. 

     Passado algum tempo, uma mariposa voltou cega de um olho, afirmando que havia chegado perto demais e que a luminosidade da vela a tinha ofuscado, e que continuava sem entender os mistérios da luz. Outra voltou com uma asa queimada, reconhecendo que sua experiência não fora satisfatória. Por séculos as mariposas não entenderam por que a luz as extasiava tanto. Até que um dia uma voou na direção de uma lamparina com tanta determinação que morreu queimada. Nesse dia, a mariposa-rainha falou:” Somente esta mariposa conheceu o mistério do fogo, mas nós nunca saberemos.” 

MORAL: O encontro com o sobrenatural não pode ser contido na dimensão empírica.

Qual é o conflito que dá origem ao enredo desse texto?





Leia um trecho do romance Vidas Secas de Graciliano Ramos e responda. 

“Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo”. 

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 

Quem é o narrador nesse fragmento do texto?




Leia e responda às questões 5 – 7. 

O POÇO DAS RÃS 

     Conta que havia um grande grupo de rãs que sempre ia se divertir na floresta. Todas elas cantavam e pulavam até a noite cair. Elas riam bastante e nada as separava. 
     Um dia, em um de seus passeios habituais, elas foram conhecer uma floresta nova. Estavam brincando quando três delas caíram em um poço profundo que ninguém havia notado. As outras ficaram espantadas. Olharam para o fundo do poço e viram que era muito profundo. “Nós as perdemos”, disseram. 
     As três rãs caídas tentavam escalar as paredes do poço, mas era muito difícil. Elas mal avançavam um metro e caíam novamente. As outras começaram a dizer que seus esforços eram inúteis. Como elas poderiam escalar uma parede tão alta? Era melhor que desistissem. Não havia nada a fazer. 
     Duas das rãs ouviram esses comentários e desistiram. Elas achavam que as outras estavam certas. A terceira rã, por outro lado, continuou subindo e caindo, mas depois de algumas horas, conseguiu chegar à superfície. As outras ficaram surpresas. Uma delas perguntou: “Como você conseguiu?” Mas a rã não respondeu; era surda. 
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/ 

 
Qual o elemento da narrativa é responsável em apresentar o conteúdo e a trama do texto?





Assinale a alternativa cujo trecho contém o clímax da narrativa.





Indique a alternativa que apresenta um discurso indireto do texto “O poço das Rãs”.





Leia e responda. 

O MÁGICO 

     Chegara o grande momento. O mágico caminhou até a beira do palco. Sua assistente Marialva, de maiô prateado, abriu os braços e com gestos graciosos parecia oferecer o mágico a seu público. O mágico falou: 

     – Senhoras e senhores, para terminar minha apresentação desta noite, tentarei realizar um truque jamais tentado em toda a história da mágica. Um truque que revolucionará todas as leis da física. Pela primeira vez num palco, sem o uso de espelhos, alçapões, fundos falsos, projeções e hipnotismo, encanto ou milagre, uma mulher será transformada num pássaro. Sim, com um simples toque da minha varinha, transformarei minha gentil companheira numa pomba branca…” 

     Murmúrios da platéia. Marialva sorria. O mágico ergueu sua varinha e aproximou-se da assistente. Tocou seus cabelos salpicados de contas com a ponta da varinha. Nada aconteceu. Tentou outra vez. Nada. Ainda estava tentando quando o pano fechou sob vaias da platéia. 

     O mágico abandonou a mágica, foi ser carteiro. Não durou muito na nova profissão. Batia nas casas e dizia para o destinatário que abrisse as portas: 

     – Escolha uma carta, qualquer carta… Trabalhou como maitrê num restaurante. Novo fracasso. Quando virava a garrafa, saia confete no copo. Quando tirava a tampa da travessa, em vez de filé, aparecia uma pomba viva que saia voando pelo salão. As pessoas não entendiam. Protestavam. Para acalmá-los o mágico tirava um ovo da boca. Escândalo no restaurante. O mágico foi despedido.
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando 

O conflito desse texto é gerado quando





Leia e responda. 

O ESTUDANTE 

Meu nome é Roberto. Tenho 15 anos. Estou escrevendo a vocês porque preciso desabafar a grande dor que queima lá dentro. Poderia desabafar com um parente qualquer. Mas a mágoa é grande demais, tão grande que transborda do meu coração e enche o universo. 

Então fiquei horas e horas em meu quarto, indo de um lado para o outro, num desespero sem fim, até que uma luz clareou o meu cérebro. Então, sentei-me e comecei a lhes escrever. Vocês, por favor, perdoem a letra trêmula que não vem de meu estado emocional, mas sim da terra úmida que cai de minha mão, apesar de já fazer horas que as enchi e não tive coragem de jogar sobre o caixão de meu irmão. 

CARRARO, Adelaide 

O trecho abaixo que aponta um narrador personagem é:




Leia e responda às questões 10 e 11. 

CLÍCIE 

Clície era uma ninfa aquática apaixonada por Apolo, o deus do sol. Como Apolo não correspondia ao seu amor, ela ficou debilitada e passou a sentar por vários dias no chão frio, se alimentando de suas próprias lágrimas e do orvalho. 
Para Clície, apenas o sol, representando sua paixão por Apolo, importava. Ela passou a acompanhar todo o seu percurso, desde o nascer até o crepúsculo. Assim, seus pés se enraizaram no chão e seu rosto tornou-se uma flor que gira sobre sua própria haste, voltada sempre para o sol, recebeu o nome de girassol.” 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/ 

 

Quem conta essa história é um





O desfecho da história ocorre quando





Leia e resolva. 

AS RÃS EM BUSCA DE UM REI 

As rãs andavam muito amoladas porque viviam sem lei, por isso pediram a Zeus que arranjasse um rei para elas. Zeus percebeu a ingenuidade das rãs e jogou um toco de árvore no lago. No começo as rãs ficaram apavoradas com o barulho da água quando caiu o toco e mergulharam bem para o fundo. Um pouco depois, vendo que o toco não se mexia, subiram para a superfície e escalaram o toco. Aquele rei não prestava, pensaram, e lá se foram pedir outro rei a Zeus. Mas Zeus já tinha perdido a paciência e lhes mandou uma cegonha, que num instante devorou todas as suas súditas. 

Moral: Saiba quando se dar por satisfeito. 

Esopo – Fonte: https://metaforas.com.br/ 

Nesse texto, a complicação dos fatos narrados começa quando as rãs






Sua nota:

Você acertou de questões

Nível de aprendizagem:

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários