Nosso site preparou 12 questões que visam desenvolver a habilidade (Descritor 15- Saeb): "Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. " Venha conhecer, baixe e aplique com seus estudantes este simulado para fortalecer as capacidades linguísticas necessárias para formar um bom leitor.
Os Pancararés
Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés vive na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições de vida sejam bastante simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a- pique e recebem água de um poço artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam- se a pequenas lavouras de milho e feijão e à criação de gado.
Exercícios
Os exercícios são um componente essencial para uma vida saudável, e normalmente são obrigatórios no currículo escolar de todos os adolescentes. Contudo, algumas aulas de ginástica por semana não são suficientes, e é uma boa ideia fazer mais exercícios fora da escola – quanto mais, melhor! Aulas de aeróbica e step podem ser uma boa escolha para a adolescente pouco esportista, mas existem centenas de outras atividades para escolher. Se você não sabe por qual delas optar, tente natação: é excelente como exercício geral, sendo famosa por trabalhar todos os músculos do corpo. [...]
I - O fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que especialistas em conservação examinaram a pintura pela última vez...
II - Seria mais poeta, desde que fosse menos político.
Cuidado com a catapora
Clima seco e dias mais quentes. Receita propícia à propagação de vários vírus, inclusive o da catapora, que tem tirado o sossego de muitas crianças na região sul de Minas. O médico pediatra José Alencar Faleiros, de Varginha, explica que atualmente os casos da doença reduziram bastante em função das vacinas, mas mesmo assim ainda preocupam. Isso porque, uma vez instalada, a catapora requer cuidados, principalmente quando surge acompanhada de febre. Os anti-inflamatórios e vacinas não devem ser ministrados para não interferirem no processo normal da doença. Nos casos de febre, analgésicos à base de dipirona são os mais aconselháveis. Para diminuir a coceira, banhos com permanganato.
A raposa e o leão
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles.
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou.
Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore, a fim de poder olhar para ele antes de fugir.
Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
– Oi, gatão! Tudo bem aí?
Moral: Da familiaridade nasce o abuso.
Os tesouros da selva
Antigamente, muitos acreditavam que na selva amazônica existia o Eldorado, uma cidade coberta de ouro e pedras preciosas.
Ninguém encontrou o Eldorado, mas é verdade que a Amazônia tem ouro, petróleo e muitas outras riquezas.
Uma delas, muito importante, é a biodiversidade: nenhum outro lugar tem tantas plantas e tantos animais selvagens diferentes. Nem tanta água doce!
Se pudéssemos derramar os rios, lagos e lagoas do planeta em cinco baldes gigantescos, um deles ficaria todo cheio só com a água da Amazônia!
Trindade terá sistema híbrido
Dependendo das condições climáticas, a energia eólica é muito indicada para regiões de acesso restrito, e, por isso, com menores demandas – como as ilhas. Seguindo esta linha, o CEPEL, juntamente com a Eletrobrás e a Marinha do Brasil, desenvolvem, desde 2005, projeto de instalação de fontes alternativas na ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo.
A ideia é implantar um sistema híbrido de energia solar e eólica com capacidade para gerar 120kW, o suficiente para reduzir de 60 mil para 2 mil litros o consumo anual de óleo diesel na ilha, que atualmente é atendida por geradores movidos a óleo.
– Localizada a 1.200 quilômetros da costa brasileira, a Ilha de Trindade é estratégica para garantir a extensão territorial do país, e por isso é ocupada pela Marinha. Mas, para que tenha energia, precisa ser alimenta por óleo diesel, que, de dois em dois meses, chega transportado por barcos, em viagem que dura cerca de quatro dias. Daí a grande importância desse projeto – exemplifica Ricardo Dutra, pesquisador do Cepel.
Naquela sexta-feira, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava no local — cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa.
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssimas, dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado.
O céu ameaça a terra
Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentam-se à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.
Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.
Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos…
Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.
O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.
Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre si, e subiam por uma escada de cipó. Gorá, o criador da humanidade, cansou de ver tanta gente indo embora e cortou o cipó, para a Terra não se esvaziar demais.