Nosso site preparou 12 questões que visam desenvolver a habilidade (Descritor 14 - Saeb): "Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações)." Venha conhecer, baixe e aplique com seus estudantes este simulado para fortalecer as capacidades linguísticas necessárias para formar um bom leitor.
Brincadeiras
Cães adoram brinquedos de morder: ossos de borracha, plástico ou náilon. Não dê a ele objetos que soltem lascas ou pedaços que possam ser engolidos. Os filhotes precisam ainda mais desses brinquedos, porque o crescimento dos dentes os incomoda. Por isso mesmo, não deixe ao alcance do filhote sapatos, chinelos e afins.
O lobo e a cegonha
Um lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso entalado na garganta.
Cheio de dor, o lobo começou a correr de um lado para outro na floresta soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo.
Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha prometido.
– Recompensa? – berrou o lobo. – Mas que cegonha pechinchona! Que recompensa, que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca e em vez de arrancar sua cabeça com uma dentada deixei que você a tirasse lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não acha que tem muita sorte, seu bicho insolente! Dê o fora e se cuide para nunca mais chegar perto de minhas garras!
Moral: Não espere gratidão ao mostrar caridade para um inimigo.
O céu ameaça a terra
Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentam-se à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.
Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.
Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos…
Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.
O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.
Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre si, e subiam por uma escada de cipó. Gorá, o criador da humanidade, cansou de ver tanta gente indo embora e cortou o cipó, para a Terra não se esvaziar demais.
Pontinho de vista
Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse
e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
– Minha nossa, que grandão!
O dia do estudante
Comemorado no Brasil em 11 de agosto, o Dia do Estudante tem como objetivo incentivar o ensino e a alfabetização no país, além de destacar a importância e a necessidade dos estudos na vida dos cidadãos. A data especial é uma homenagem a todos os estudantes, da educação básica ao doutorado, que dedicam parte de seu tempo aos estudos.
A data em comemoração ao Dia do Estudante foi instituída em 1927, na época do Brasil Império, 100 anos após a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por essa razão, no dia 11 de agosto também é comemorado o Dia do Advogado.
O acesso à Educação é um direito assegurado a todos, como previsto no Art. 205 da Constituição Federal de 1.988: “A educação, direito de todos, e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Gelatina de Abacaxi
Japonês se transforma em collie com fantasia ultrarrealista de r$ 75 mil
Um japonês se transformou em um cão da raça Collie, investindo R$ 75 mil em uma fantasia ultrarrealista. Toko-san se apresentou como o Collie em abril, quando estreou seu canal no YouTube. Lá, ele já publicou diversos vídeos. Nas imagens, ele reproduz ações do animal e aparece brincando com sua pelúcia ou uma bolinha e, também, dá a patinha.
Segundo o jornal Daily Mail, Toko encomendou a fantasia de uma agência chamada Zeppet. A peça demorou 40 dias para ficar pronta. A empresa costuma produzir fantasias para filmes e propagandas comerciais na TV.
Em um dos vídeos publicados no Twitter, Toko-san agradeceu a empresa: "Graças a vocês, consegui realizar meu sonho de me tornar um animal."
Em uma de suas postagens recentes no Twitter, ele se mostrou surpreso com a repercussão de seus vídeos em outros países. "Estou surpreso. Nunca pensei que seria assim."
A esperança de dentinho
Naquele dia, Dentinho, no semáforo, pressentia que alguma coisa boa iria acontecer porque, logo pela manhã, já tinha vendido muitos doces.
O farol fechou e, a sua frente, parou um carro que tinha um homem bem-vestido e um menino, no banco de trás, aparentemente, da sua idade.
Chamam-no. Dentinho foi até lá, pediram dez chocolates, e fez um belo desconto. O garoto do carro disse ao seu pai:
- Nossa, pai, aquele menino está malvestido, será que ele não tem mãe, pai, família?
O pai ficou surpreso, pois nunca ouviu do filho um comentário desse. Dentinho pegou o dinheiro e o menino sorriu. Em seguida, o farol abriu.
O dia se passou, Dentinho subiu o morro para voltar para casa. Chegando lá, contou o que tinha acontecido no dia para a sua mãe. Ela era empregada doméstica e chegou triste do trabalho.
Dentinho queria saber o que havia acontecido e ela lhe disse que não conseguiu o dinheiro suficiente para pagar as contas. Entretanto, Dentinho disse à sua mãe que tinha vendido muitos doces e daria para pagá-las.
No outro dia, o seu pai, que estava desempregado, foi chamado para trabalhar em uma empresa; assim, depois de um tempo, puderam comprar outra casa. Foram morar perto da casa do menino do carro. Ficaram amigos.
Agora, a vida de Dentinho é maravilhosa, pois pode estudar e brincar como qualquer criança.
A fábula dos dois sapos
Numa empresa de laticínios, dois sapos, desastradamente, saltaram para dentro de um balde de leite cremoso.
- É melhor desistir - coaxou um dos sapos, depois de tentar em vão, sair do balde. - Vamos morrer!
- Continue a nadar! Disse o segundo sapo. - Havemos de encontrar maneira de sair deste atoleiro!
- Não adianta! Disse o primeiro. - Isto é grosso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia teremos mesmo de morrer, por isso, tanto faz que seja esta noite. Afundou-se no balde e acabou por morrer. O amigo continuou a nadar, a nadar, a nadar, e quando amanheceu, viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
Lá estava o sapo, com um sorriso, comendo as moscas que enxameavam, vindas de todas as direções.