Simulado de Português - D14: Uso da pontuação e de outras notações - 4º e 5º ano

Simulado de Português - D14: Uso da pontuação e de outras notações - 4º e 5º ano

Nosso site preparou 12 questões que visam desenvolver a habilidade (Descritor 14 - Saeb): "Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações)." Venha conhecer, baixe e aplique com seus estudantes este simulado para fortalecer as capacidades linguísticas necessárias para formar um bom leitor. 

Você pode baixar esta atividade em PDF no final, pronta para impressão.

Simulado descritor 14 língua portuguesa


Leia a tirinha e responda à questão.


1. O uso do ponto de exclamação no terceiro quadrinho sugere
a) dúvida.
b) êxtase.
c) indignação. 
d) gratificação.

Leia e depois resolva.

Brincadeiras

Cães adoram brinquedos de morder: ossos de borracha, plástico ou náilon. Não dê a ele objetos que soltem lascas ou pedaços que possam ser engolidos. Os filhotes precisam ainda mais desses brinquedos, porque o crescimento dos dentes os incomoda. Por isso mesmo, não deixe ao alcance do filhote sapatos, chinelos e afins.


Fonte: nutricolalimentos.com.br

2. Os dois pontos no trecho “... adoram brinquedos de morder:” foram colocados para
a) exemplificar sobre algo já falado.
b) indicar citação da fala de alguém.
c) introduzir um esclarecimento.
d) esclarecer uma dúvida do leitor.

Leia o texto abaixo.

O lobo e a cegonha

    Um lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso entalado na garganta.
    Cheio de dor, o lobo começou a correr de um lado para outro na floresta soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo.
    Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha prometido.
    – Recompensa? – berrou o lobo. – Mas que cegonha pechinchona! Que recompensa, que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca e em vez de arrancar sua cabeça com uma dentada deixei que você a tirasse lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não acha que tem muita sorte, seu bicho insolente! Dê o fora e se cuide para nunca mais chegar perto de minhas garras!

Moral: Não espere gratidão ao mostrar caridade para um inimigo.


Fonte: https://www.lapismagico.com/

3. Em: “Que recompensa, que nada!”, o ponto de exclamação intensifica uma
a) afirmação.
b) dúvida.
c) negação.
d) ordem.




Leia o texto e responda à questão.

O céu ameaça a terra

    Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentam-se à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.
    Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.
    Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos…
    Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.
    O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.
    Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre si, e subiam por uma escada de cipó. Gorá, o criador da humanidade, cansou de ver tanta gente indo embora e cortou o cipó, para a Terra não se esvaziar demais.


Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/

4. Em: “Espanto e alívio!”, o uso do ponto de exclamação serve para indicar
a) uma surpresa.
b) um pedido.
c) um medo.
d) uma satisfação.

Leia o poema e responda à questão:

Pontinho de vista

Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse
e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
– Minha nossa, que grandão!


Pedro Bandeira

5. No verso: “Minha nossa, que grandão!”, o ponto de exclamação revela:
a) espanto.
b) curiosidade.
c) tristeza.
d) alegria.

Leia o texto abaixo. 

O dia do estudante

    Comemorado no Brasil em 11 de agosto, o Dia do Estudante tem como objetivo incentivar o ensino e a alfabetização no país, além de destacar a importância e a necessidade dos estudos na vida dos cidadãos. A data especial é uma homenagem a todos os estudantes, da educação básica ao doutorado, que dedicam parte de seu tempo aos estudos.
    A data em comemoração ao Dia do Estudante foi instituída em 1927, na época do Brasil Império, 100 anos após a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por essa razão, no dia 11 de agosto também é comemorado o Dia do Advogado.
    O acesso à Educação é um direito assegurado a todos, como previsto no Art. 205 da Constituição Federal de 1.988: “A educação, direito de todos, e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.


Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/

6. O emprego dos dois pontos em “Constituição Federal de 1.988:” serve para 
a) mostrar um resultado.
b) indicar a fala do personagem.
c) realizar um esclarecimento.
d) destacar uma citação.




Leia o texto.

Gelatina de Abacaxi


Ingredientes:

1 abacaxi grande;
1 xícara de açúcar;
2 gelatinas sabor abacaxi;
1 lata de leite condensado;
1 lata de creme de leite;
1 colher de leite em pó (Opcional).

Modo de fazer:

Pique o abacaxi em quadradinhos pequenos, depois, cozinhe-o com o açúcar e dois terços de copo de água, acrescente uma gelatina no abacaxi cozido e mexa bem. Coloque em uma travessa e leve à geladeira para endurecer. Bata no liquidificador o leite condensado, o creme de leite e a outra gelatina sabor abacaxi até obter um creme e jogue por cima do abacaxi que está endurecido. Leve de novo à geladeira até esse creme endurecer e sirva.

Atenção: Esta receita deve ser realizada sob a supervisão de um adulto.

Tudo Sala de Aula

7. O “ponto e vírgula” (;), nos ingredientes da receita, serve para
a) finalizar uma ideia.
b) marcar acontecimentos.
c) separar enumerações.
d) mostrar explicações.

Leia.

Japonês se transforma em collie com fantasia ultrarrealista de r$ 75 mil

Fantasia demorou 40 dias para ficar pronta, segundo a fabricante da roupa. Em publicação, Toko-san agradeceu a empresa: 'Graças a vocês, consegui realizar meu sonho de me tornar um animal'.

Por g1

     Um japonês se transformou em um cão da raça Collie, investindo R$ 75 mil em uma fantasia ultrarrealista. Toko-san se apresentou como o Collie em abril, quando estreou seu canal no YouTube. Lá, ele já publicou diversos vídeos. Nas imagens, ele reproduz ações do animal e aparece brincando com sua pelúcia ou uma bolinha e, também, dá a patinha.
     Segundo o jornal Daily Mail, Toko encomendou a fantasia de uma agência chamada Zeppet. A peça demorou 40 dias para ficar pronta. A empresa costuma produzir fantasias para filmes e propagandas comerciais na TV.
    Em um dos vídeos publicados no Twitter, Toko-san agradeceu a empresa: "Graças a vocês, consegui realizar meu sonho de me tornar um animal."
     Em uma de suas postagens recentes no Twitter, ele se mostrou surpreso com a repercussão de seus vídeos em outros países. "Estou surpreso. Nunca pensei que seria assim."

https://g1.globo.com/

8. No trecho “Toko-san agradeceu a empresa:”, o uso dos dois pontos no final serve para indicar
a) uma opinião.
b) um discurso.
c) uma enumeração.
d) uma explicação.

Leia o texto a seguir.

A esperança de dentinho

     Naquele dia, Dentinho, no semáforo, pressentia que alguma coisa boa iria acontecer porque, logo pela manhã, já tinha vendido muitos doces. 
     O farol fechou e, a sua frente, parou um carro que tinha um homem bem-vestido e um menino, no banco de trás, aparentemente, da sua idade. 
    Chamam-no. Dentinho foi até lá, pediram dez chocolates, e fez um belo desconto. O garoto do carro disse ao seu pai: 
    - Nossa, pai, aquele menino está malvestido, será que ele não tem mãe, pai, família? 
     O pai ficou surpreso, pois nunca ouviu do filho um comentário desse. Dentinho pegou o dinheiro e o menino sorriu. Em seguida, o farol abriu. 
    O dia se passou, Dentinho subiu o morro para voltar para casa. Chegando lá, contou o que tinha acontecido no dia para a sua mãe. Ela era empregada doméstica e chegou triste do trabalho. 
     Dentinho queria saber o que havia acontecido e ela lhe disse que não conseguiu o dinheiro suficiente para pagar as contas. Entretanto, Dentinho disse à sua mãe que tinha vendido muitos doces e daria para pagá-las. 
      No outro dia, o seu pai, que estava desempregado, foi chamado para trabalhar em uma empresa; assim, depois de um tempo, puderam comprar outra casa. Foram morar perto da casa do menino do carro. Ficaram amigos. 
      Agora, a vida de Dentinho é maravilhosa, pois pode estudar e brincar como qualquer criança. 


Autor: Ana Caroline Azevedo dos Reis 
Professora: Ana Claudia Maciel da Silva 
EMEF Osvaldo Batista Pereira Barueri – SP


Releia o trecho abaixo e responda:

“- Nossa, pai, aquele menino está malvestido...”

9. As vírgulas antes e depois da palavra “pai” servem para separar 
a) uma invocação.
b) uma orientação.
c) uma admiração.
d) um pedido.




Leia o texto a seguir para responder à questão. 

A fábula dos dois sapos

Numa empresa de laticínios, dois sapos, desastradamente, saltaram para dentro de um balde de leite cremoso.
- É melhor desistir - coaxou um dos sapos, depois de tentar em vão, sair do balde. - Vamos morrer!
- Continue a nadar! Disse o segundo sapo. - Havemos de encontrar maneira de sair deste atoleiro!
- Não adianta!  Disse o primeiro.  - Isto é grosso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia teremos mesmo de morrer, por isso, tanto faz que seja esta noite. Afundou-se no balde e acabou por morrer. O amigo continuou a nadar, a nadar, a nadar, e quando amanheceu, viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
Lá estava o sapo, com um sorriso, comendo as moscas que enxameavam, vindas de todas as direções.


Esopo

10. No trecho: "- Vamos morrer!", o uso do ponto de exclamação foi usado para expressar
a) surpresa.
b) admiração.
c) indignação.
d) espanto.

Leia a piada e responda à questão.

Duas amigas se encontraram na rua e uma delas foi logo falando:
- Dulce, finalmente consegui tirar o vício do meu marido de roer unhas. 
- Que ótimo! E como você fez isso? 
- Foi fácil: escondi a dentadura dele!

11. O ponto de exclamação no trecho: "- Que ótimo!", revela
a) entusiasmo.
b) afetividade.
c) indagação.
d) curiosidade.

Leia e resolva à questão. 


12. O uso das reticências (...), no segundo quadrinho, foi empregado para marcar
a) uma dúvida.
b) uma continuidade.
c) uma interrupção.
d) um chamamento.



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Atividade feita com carinho por Tudo Sala de Aula!😊


GABARITO
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