Nosso site preparou 12 questões que visam desenvolver a habilidade (Descritor 7 Saeb): “Identificar a tese de um texto.)” Venha conhecer, baixe e aplique com seus estudantes este simulado para fortalecer as capacidades linguísticas necessárias para formar um bom leitor.
Planejamento para o professor
Objeto do conhecimento: Texto Argumentativo.
Objetivo da Aula: Compreender e identificar a ideia principal que o autor defende em um texto, reconhecendo a tese central apresentada.
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1. Em um artigo de opinião, tese representa
- a) a opinião do leitor do artigo.
- b) a opinião pessoal do autor.
- c) a conclusão do texto.
- d) a parte inicial do texto.
Leia o texto para responder a próxima questão:
2. A imagem abaixo aborda um conceito importante presente no artigo de opinião, que é
- a) a tese.
- b) a opinião.
- c) o argumento.
- d) o ponto de vista.
Leia e resolva as questões 3 e 4:
RESPEITO À VIDA
Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida vem se diferenciando por meio de processos evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto somos fruto da diferença. Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros. Dificilmente, iremos concordar com todas as manifestações culturais a que seremos expostos, porém temos de respeitar todas, o que só acontecerá com a educação e com a civilização do indivíduo.
Para compreendermos um determinado povo ou costume, é necessário entende-lo. Para entendê-lo, é preciso estudá-lo. A escola de qualidade proporciona um aprendizado dos motivos pelos quais uma determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não dá para entender o bumba-meu-boi sem saber quais são as raízes históricas e a formação da população do Amazonas. O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania.
As várias liberdades de religião, de imprensa, de opinião, estão estabelecidas na Constituição de nosso país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso direito. No entanto, as nossas liberdades não devem ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos, de respeitar a opinião, o costume e os valores dos outros. A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os outros cidadãos.
Somos diferentes, mas somos todos oriundos de uma mesma diferença, a vida. Respeitar o outro, independentemente de sua cor, credo ou cultura, é, além de uma questão ética e legal, respeito à própria vida.
3. A frase que melhor expressa a tese defendida no texto é:
- a) “ (…) temos de respeitar todas as manifestações culturais, o que só acontecerá com a educação e a civilização do indivíduo”. (1º parágrafo)
- b) “O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania”. (2º parágrafo)
- c) “Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros”. (1º parágrafo)
- d) “A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os outros cidadãos”. (3º parágrafo).
4. A tese do texto é sustentada por dois argumentos: a necessidade de educação e de civilização do indivíduo. Os parágrafos em que esses argumentos foram desenvolvidos são, respectivamente,
- a) o 1º e o 2º parágrafos.
- b) o 2º e o 4º parágrafos.
- c) o 1º e o 3º parágrafos.
- d) o 2º e o 3º parágrafos.
Leia o texto e resolva à questão 5
MORTE NAS ESTRADAS
Apesar das campanhas educativas promovidas pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) sobre a importância e da necessidade do respeito às leis de trânsito quando dirigirmos tanto nas cidades quanto nas rodovias, os acidentes envolvendo veículos pequenos e de grande porte, a maioria deles com vítimas fatais, estão a ocorrer diariamente nas estradas federais e estaduais do Piauí, aumentando assustadoramente os dados estatísticos da Polícia Rodoviária Federal de mortes no País e no Estado.
Em editorial recente de O DIA, no começo deste mês, era alertado sobre as precauções que os motoristas deveriam ter na hora de pegar a estrada neste período de férias, quando milhares de pessoas aproveitam para viajar para o litoral ou cidades de origem.
Ao contrário, não está bastando em nada os apelos das campanhas educativas de trânsito nem do que cotidianamente é divulgado pelos meios de comunicação sobre os índices elevados de acidentes nas estradas, e com mortes, pela imprudência de certos motoristas, que apressados para chegar ao destino saem em alta velocidade cortando e fazendo ultrapassagem arriscadas de veículos a sua frente sem observar as sinalizações de trânsito e os limites do carro e dele próprio, tornando perigosa a vida de si e dos outros.
Pois, nessa última semana de férias, como mostra reportagem de O DIA, milhares de pessoas pegaram a estrada rumo ao litoral piauiense, tornando o fluxo de veículos na BR 343, que dá acesso a Parnaíba e a Luís Correia, bastante intenso. E o resultado da imprudência na estrada são os acidentes, nos quais, em menos de 24 horas, quatro pessoas perderam a vida.
Um estudo sobre “Morte no Trânsito: Tragédia Rodoviária”, realizado pelo SOS Estradas, organização não governamental, mostra que todos os dias ocorrem, pelo menos, 723 acidentes nas rodovias pavimentadas brasileiras, provocando a morte de 35 pessoas por dia, e deixando 417 feridos, dos quais 30 morrem em decorrência do acidente. Cita ainda, que a maior parte das mortes no trânsito ocorre nas rodovias e não nas vias urbanas. Embora, em número menor, os acidentes nas estradas são muito violentos, provocando mais mortes e ferimentos graves.
Fonte: Jornal O Dia
5. A tese defendida no editorial lido consiste
- a) na irresponsabilidade de certos motoristas, que apressados para chegar ao destino saem em alta velocidade.
- b) no resultado dos índices de mortes por acidentes que revelam a insuficiência das campanhas educativas.
- c) na importância em observar as sinalizações de trânsito e os limites do carro e de seu condutor.
- d) na necessidade de se melhorar o fluxo de veículos na BR 343, que dá acesso a Parnaíba e a Luís Correia.
Leia para responder às questões 6 e 7:
Punição não mede eficiência da Lei Seca
Medidas apenas pelo número de motoristas (seis, de um total de 1.053 presos) condenados pela Justiça fluminense por dirigir embriagados, em dois anos e meio de blitzes da Lei Seca, as fiscalizações diárias de combate à embriaguez no trânsito podem parecer tíbias como tentativa de esconjurar o fantasma das tragédias nas ruas. Mas a Lei 11.705/08, que deu nova redação ao artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, criminalizando a mistura de álcool e direção, com base na qual são feitas as operações, deve ser avaliada por sua capacidade inibidora de potenciais comportamentos selvagens ao volante.
Neste aspecto, é contundente, como argumento a favor das restrições à bebida consagradas no CTB, a estimativa de que, somente no Estado do Rio, mais de seis mil vidas foram preservadas desde março de 2009, quando as blitzes começaram. Em 2010, o número de vítimas de acidentes de trânsito socorridas nas quatro maiores emergências hospitalares da capital caiu 13%. Somente no Hospital Lourenço Jorge, na Barra, que atende a uma região com uma via expressa e muitos quilômetros de pistas, a queda foi de 32%. Com naturais alterações estatísticas, a curva de mortes evitadas é comum nos estados que adotam operações da Lei Seca, como atestam levantamentos regulares da Polícia Rodoviária Federal, termômetro para medir os efeitos dessa legislação nas estradas do país.
A discussão sobre a disparidade entre o número de condenados e o total de pessoas presas passa menos pela eficácia da legislação do que pelo aspecto jurídico que cerca a Lei Seca. São bem conhecidos os episódios de motoristas que, tendo sido parados numa blitz, se recusam a fazer o teste do bafômetro, essencial para informar processos por embriaguez no trânsito. Trata-se de uma prerrogativa constitucional, portanto intransponível, que desobriga os cidadãos de produzir provas contra si.
É questão complexa, sobre a qual sequer o Judiciário tem posição unânime: no Rio de Janeiro, o lado que se opõe às operações argumenta que a Lei Seca parte de um princípio inaceitável, a presunção de crime, procurando condenar o motorista por dirigir bêbado, mesmo sem ter provocado acidentes. Por outro lado, magistrados favoráveis às blitzes consideram que se trata de prevenir tragédias no trânsito – e as estatísticas, não só do Rio, mas de todo o país, comprovam que o nível de irresponsabilidade nas estradas ainda está longe de ficar confinado a exemplos esparsos. Muito pelo contrário.
Entre uma ponta e outra da polêmica, há o dado, inquestionável, de que é positivo o balanço da Lei Seca. Como qualquer lei, pode haver aperfeiçoamentos. Caso, por exemplo, de ajustar para taxas mais realistas, mas dentro de limites que não invalidem os propósitos do CTB, a quantidade de álcool detectado por litro de sangue. As operações, inclusive, deveriam ser reforçadas em estados que ainda enfrentam com timidez o flagelo das tragédias no trânsito.
Mais do que necessárias, as blitzes são emergenciais para consolidar mudanças no comportamento dos motoristas brasileiros, em não pouca quantidade protagonistas de acidentes que decorrem de desobediência a elementares normas de trânsito e de desapreço pela vida – entre elas, a fatal mistura de álcool e volante.
O Globo
6. A tese defendida no editorial lido é que
- a) as punições não medem a eficiência da Lei Seca.
- b) a Lei Seca precisa de aperfeiçoamentos para ser benéfica à população.
- c) as operações da Lei Seca devem ser avaliadas pela capacidade de inibir comportamentos selvagens no trânsito.
- d) o número de vítimas de acidentes de trânsito socorridas nas quatro maiores emergências hospitalares da capital caiu 13%.
7. Um argumento utilizado no editorial a favor da tese defendida é composto
- a) pela recusa para fazer o teste do bafômetro.
- b) pela urgência das blitzes para mudar o comportamento ao volante.
- c) pelo direito de o cidadão não produzir provas contra si, como prevê a Constituição.
- d) por dados estatísticos que comprovam a redução de vítimas por acidentes de trânsito após a criação da Lei Seca.
Leia o texto e responda à questão.
O teatro da etiqueta
No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos.
Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos.
8. Nesse texto, o autor defende a tese de que
- a) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder
- b) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV
- c) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza
- d) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Maturidade
A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, há 15 anos, foi uma grande conquista da sociedade brasileira, um passo à frente na democratização do Estado e um ganho para os que até então eram considerados simplesmente menores, sem direito à cidadania, proteção ou dignidade.
Hoje vislumbramos um cenário de grandes possibilidades para a realização dos direitos humanos da criança como cidadã. Nestes 15 anos muito se caminhou, apesar de ainda estarmos longe de um cenário ideal. A evolução pode ser claramente notada quando olhamos para trás e vemos que parte do percurso foi vencida pela formatação de uma política pública de proteção que trouxe para o âmbito da Justiça infanto-juvenil leis que podem e devem ser acatadas.
É preciso dar continuidade à batalha, integrar as políticas da infância ao dia-a-dia das gestões municipais. Podemos ser cidadãos mais conscientes do nosso papel na convivência com as crianças e adolescentes. É nosso dever trazê-los para perto das possibilidades de estudo, de novas informações, de sua formação integral. Como isso seria possível? Não facilmente, claro, mas com obstinação, atuando em organizações governamentais ou não-governamentais.
Podemos começar pelo nosso bairro ou pelo nosso trabalho, levantando o que no entorno existe para o encaminhamento de crianças. Podemos tomar conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar nas cidades e subprefeituras das metrópoles. A consciência do dever é só o princípio que deve nos impulsionar à aplicação do que aprendemos em 15 anos de ECA.
Precisamos colaborar para que os próximos 15 anos mostrem que é possível criar nossas crianças dentro das escolas, dentro dos seus direitos, para que em sua vida adulta tenham consciência dos direitos das futuras gerações.
Jornal O Globo.
9. (SAEP 2013). A tese defendida no texto é
- a) o ECA poderia constituir uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas ainda não começou a ser implantado.
- b) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira porque atingiu a sua total implantação.
- c) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas há ainda muito o que fazer para sua total implantação.
- d) o ECA foi completamente implantado, mas não constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira.
Leia o texto abaixo e responda.
Decida
Em um mundo cada vez mais complexo, com excesso de informação, pressão por desempenho e repleto de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar.
Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são instadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida pessoal. Devo ou não me casar? Que tal só morarmos juntos? Devo ou não me separar? […] Em que escola matricular nosso filho? Aliás, ele vai ganhar carro aos 18 anos ou sairá à noite de carona […]? É certo comprar aquela casa maior e contrair um financiamento a perder de vista? No trabalho, acontece a mesma coisa. Devo dar uma resposta dura àquela provocação feita pelo chefe? Peço ou não peço aumento? Posso ou não baixar os preços dos produtos que vendo de forma a aumentar a saída? Que tal largar tudo e abrir aquela pousada na praia? Psicólogos americanos que estudaram a vida de gerentes empregados em grandes companhias descobriram que eles chegam a tomar uma decisão a cada nove minutos. São mais de 10.000 decisões por ano – 10.000 possibilidades de acertar, ou de errar. Não há como fugir. Ou você decide, ou alguém decide em seu lugar.
Veja. 14 jan. 04. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
10. (PROEB). Qual é a tese defendida nesse texto?
- a) A compra de uma casa é um problema a longo prazo.
- b) A vida moderna exige a tomada de decisões difíceis.
- c) Os casais têm dúvidas quanto à educação dos filhos.
- d) Os gerentes de grandes empresas tomam milhares de decisões.
Leia o texto abaixo e responda.
O mercúrio onipresente
Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. […].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. (Fragmento)
11. (Prova Brasil). A tese defendida no texto está expressa no trecho:
- a) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
- b) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
- c) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
- d) o total controle dos venenos ambientais é impossível.
Leia o texto e responda.
Seremos apenas cinco
Revista Veja – Os automóveis tornaram-se vilões do ambiente. Essa imagem é justa?
Sérgio Marchionne – Considero injusto responsabilizar os carros por todos os males da humanidade. Há outras formas de poluição cujos efeitos são muito mais devastadores. Além disso, se compararmos os índices de emissão de gás carbônico e óxido nitroso dos automóveis de dez anos para cá, verificaremos uma redução drástica nesses valores. Em 1998, os principais fabricantes assinaram, voluntariamente, um acordo que estabeleceu um limite para as emissões de poluentes na Europa. Os governos também têm feito pressão nesse sentido. Os Estados Unidos, que são os maiores poluidores mundiais, tornaram as metas mais rigorosas. Não há dúvida de que a indústria entende o problema e tem investido para buscar soluções.
Veja, 10 mar. 2010.
12. (PAEBES). Nesse texto, qual é a tese defendida pelo entrevistado?
- a) A emissão de gás carbônico diminuiu nos últimos anos.
- b) A indústria deve investir na busca de soluções.
- c) Os automóveis são injustamente considerados os vilões.
- d) Os efeitos da poluição são devastadores em excesso.
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Redação Tudo Sala de Aula
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