Preparamos uma excelente atividade de Educação Física sobre As Mulheres no Esporte para os estudantes do 6°, 7° 8° e 9° ano. As mulheres no esporte têm conquistado cada vez mais destaque e reconhecimento ao longo dos anos. Antes consideradas uma minoria no mundo esportivo, as mulheres têm mostrado grande habilidade e talento em diversas modalidades, quebrando barreiras e estereótipos. Venha conhecer, baixar e aplicar em sala de aula!
A mulher no esporte
A presença feminina no mundo esportivo tem uma história linda, diversificada e difícil, marcada por desafios e conquistas ao longo dos séculos. Nos primórdios do mundo esportivo, as mulheres eram, na maioria, excluídas. No entanto, havia na Grécia antiga os jogos Heraia, dedicados à deusa Hera e destinado à competição feminina em eventos de atletismo. Na Roma antiga, elas não participavam de jogos públicos com os grandes atletas, mas o faziam em contextos privados e recreativos. Já na idade média, as mulheres provenientes de famílias de alto poder econômico praticavam atividades como caça e equitação.
O período da Revolução Industrial possibilitou um maior acesso das mulheres ao esporte, tendo como porta de entrada o torneio de tênis de Wimbledon, em 1884, vencido pela britânica M.E.E. Watson. Outro evento que colaborou para a confirmação das mulheres no mundo esportivo foi a presença nos jogos olímpicos de Paris em 1900. Nesses jogos, houve a participação de 22 atletas femininas em um universo de 997 atletas.
A partir daí, ocorreram grandes momentos olímpicos proporcionados pelas mulheres. Em 1984, a suíça Gabrielle Andersen, 39 anos na época, chegou cambaleando e debilitada pelo calor ao fim de uma maratona, seu esforço e determinação levou o público ao delírio e a crer ainda mais no espírito olímpico. Voltando para os jogos de 1976, em Montreal, a romena Nadia Comaneci, com 14 anos, fez história ao ser a primeira ginasta a alcançar a nota 10 em competição olímpica.
As brasileiras também são referências no cenário esportivo. Maria Lenk foi a primeira sul-americana a participar dos jogos olímpicos (Los Angeles, 1932). Além de ser a única brasileira a participar do hall da fama da natação. Outro ícone é a tenista Maria Esther Bueno, campeã em 19 grand slam, permanecendo no topo do tênis por 4 temporadas (59, 60, 64 e 66). Seu primeiro grande feito foi em Wimbledon, com apenas 19 anos. Na década de 90, o time brasileiro de basquete feminino fez história. Ele contava com três grandes atletas, Hortência, Paula e Janeth, dentre os seus feitos estão o título do Pan-americano (1991) em Cuba, vencendo o time da casa e recebendo as medalhas das mãos do presidente cubano Fidel Castro.
Rafaela Silva, a judoca brasileira que venceu as lutas e o preconceito, teve um fracasso nos jogos olímpicos de Londres (2012), ao aplicar um golpe irregular, sendo eliminada. Essa situação resultou numa onda de comentários racistas. Diante desse desafio, Rafaela pensou em desistir do esporte, mas demonstrou resiliência ao “lutar como uma menina”, superando todos os preconceitos e adversidades. Sua determinação a levou a participar dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro (2016), onde conquistou a medalha de ouro em sua categoria.
Refletindo
A mulher é um exemplo notável de superação, e isso se reflete também no mundo esportivo. Ela enfrentou desafios, se dedicou intensamente ao seu treinamento e, no final, alcançou a vitória.
ATIVIDADE SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU
.png)
O gabarito está errado
ResponderExcluirVeerificamos e não encontramos nenhum erro!
Excluir