Olá, professores! A equipe Tudo Sala de Aula apresenta mais uma excelente atividade para trabalhar em sala de aula: Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Este material foi cuidadosamente elaborado para tratar o tema de forma objetiva, atual e eficaz, com o objetivo de promover a conscientização e incentivar a autoproteção, tanto individual quanto coletiva. Ideal para as turmas do 7º, 8º e 9º ano, é uma ferramenta indispensável para abordar essa importante temática com seus alunos.
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Infecções Sexualmente Transmissíveis
Antes conhecidas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) receberam esta nova terminologia porque nem sempre apresentam sintomas.
Essas infecções são causadas por microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e protozoários. A transmissão pode ocorrer pelo contato sexual ou, em alguns casos, de mãe para filho durante a gestação, no parto ou na amamentação.
Os agentes infecciosos estão presentes nos fluidos corporais de pessoas infectadas e podem causar complicações graves à saúde, podendo até resultar em morte. Entre as ISTs mais comuns estão a sífilis, o HIV, o HPV e a tricomoníase.
Principais IST’s
Sífilis: Causada pela bactéria Treponema pallidum é transmitida por sexo desprotegido ou da mãe para o filho. Seus sintomas variam conforme o estágio da infecção e podem incluir feridas iniciais, manchas no corpo, febre e ínguas.
HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana): Responsável pela síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), ataca o sistema imunológico, tornando o corpo vulnerável a outras doenças e podendo levar à morte. O HIV pode ser transmitido sexualmente, por compartilhamento de seringas, transfusões de sangue, e de mãe para filho.
HPV (Papilomavírus Humano): Grupo de vírus que infecta pele e mucosas, causando verrugas e, em alguns casos, câncer. Cerca de 80% da população é infectada por HPV ao longo da vida, sendo responsável por aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero.
Tricomoníase: Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, pode gerar sintomas como corrimento vaginal amarelo-esverdeado e lesões no útero. Homens, em sua maioria, são assintomáticos, mas podem apresentar secreção passageira.
Infecção por Fungos: Em 2024, a revista JAMA relatou o primeiro caso de IST causado pelo fungo Trichophyton mentagrophytes tipo VII.
Candidíase: Embora esteja na cartilha das IST’s, a candidíase, Candida albicans não é uma IST, pois é causada por fungos que já existem na microbiota humana.
Métodos de prevenção e contracepção
A prevenção de IST’s nem sempre está associada à contracepção, isto porque, dentre os métodos disponíveis, o único capaz de proteger contra as IST’s e evitar gestação é o preservativo masculino ou feminino.
Vacinas, como as contra o HPV, combinadas com o uso de preservativos e testes regulares, são as estratégias mais eficazes para prevenir a contaminação e reduzir os danos de infecções incuráveis, como a AIDS.
Os métodos contraceptivos, usados para evitar gravidez, incluem métodos de barreira, hormonais e comportamentais. Entre os métodos de barreira, o preservativo e o diafragma são os mais comuns, mas apenas o preservativo protege contra ISTs. Os métodos hormonais incluem o Dispositivo Intra Uterino (DIU), anticoncepcionais e implante, como o implanon. Já os métodos comportamentais envolvem o monitoramento do ciclo menstrual ou da temperatura corporal, como a “tabelinha”.
PEP e PrEP
PEP (Profilaxia Pós-Exposição): é uma medida de emergência destinada a prevenir a infecção por HIV após uma possível exposição. Deve ser iniciada até 72 horas após a exposição, preferencialmente nas primeiras duas horas. O tratamento dura 28 dias.
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): deve ser tomada diariamente e consiste na combinação de dois antirretrovirais (tenofovir e emtricitabina), que devem ser tomados antes da exposição sexual. É indicada para pessoas com mais de 15 anos.
Ambos os tratamentos, PEP e PrEP, estão disponíveis no SUS e são eficazes apenas contra o HIV.
Larissa Fonteles / Tudo Sala de Aula